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25 de março de 2005

Esparramar

Saí. E toda vez que saio me esparramo em esquinas sádicas. Em belezas e vaidades expostas. Em vidas em andamento. Minhas lentes transcendem janelas entreabertas. Um futuro próximo e um passado demasiadamente remoto se alteram na minha vida mais intrínseca. Sou "flashback" e uma incessante cigana. Uma cigana falível, claro. Não sei se minha tristezasinha nata é traduzida nos martírios dos desconhecidos ou se minha maior volúpia em relação à vida é que se pune ao ver guerrinhas a um palmo de lonjura. Sair é fadar uma volta impregnada de boas e novas.

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