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29 de março de 2005

Grupo heterogêneo

Que estranho este pensamento que me veio intempestivamente. Meus caprichos em enfeitar meu mural, meus dedinhos ávidos para trocar o som e meus ouvidos ansiosos para o repertório esperado. O banho para daqui a pouco, uma roupa que condiga com esse tempo demasiadamente insano. À espera da mamãe chegar para levar-me à aula. O horário rígido do ônibus na saída da escola. Corre-corre que se finda num pacato fim de noite. Colas, lápis, adesivos bonitos, dinheiro brotando em bolsos e em cantos da casa. Todo esse repertório eclético de sentimentos que entram sem formalidades em mim se tornará um único sentimento em quem restar quando eu me for. Quando eu tiver lutado contra tudo a fim de chegar a um sossego cobiçado desde sempre, talvez não haja mais pretensões e cadeiras confortáveis à minha espera. Minha alminha tênue estará em patamares que descartam a imitação da Natureza.

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