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25 de maio de 2006

A Saint-Exupéry

ESTE TEXTO É DEDICADO A MÁRIO CLÁUDIO FELLET FILHO, UMA EXISTÊNCIA EMPERIQUITADA PELO FENOMENAL.

Primeiramente, obrigada! Muito obrigada! Prefiro esse reconhecimento de destinatário subliminar a receber a fileira seca do meu nome lá – frio, como sepultura.
Sempre hesitei nas minhas empreitadas oriundas do sentimentalismo que lustro pelo meu pai. Dava os primeiros passos despudoradamente, unia as letras a todo meu Amor por ele, mas jamais consegui atingir uma moda perfeita ao espectro desse homem fantástico: Mario Cláudio.
O grande farol inconsciente do Mundo se distraiu e se esqueceu de alterar a aura de Marinho (aqui em casa, a gente sempre infringe as regras empertigadas do papel e elege um codinome às pessoas): ele permanece agigantado pelo Tempo, com o orgânico condizente com sua faixa etária, com os cabelos já isentos de cor. Embora transporte todo o fenomenal filete de não sei o quê que abocanha as impúberes criaturas.
Mario abusa de um dos semblantes naturais que detém: escancara a felicidade que tem de viver, codificando-a com um enorme e perfeito sorrido cujo embrião é um dos cômodos do âmago. Ele (Marinho) nos traz, amiúde, um cesto desmaterializado de boas novas; as cascas dos frutos que contêm nesse cesto são sempre plenos sorrisos e dores abdominais como conseqüência do excesso de risadas (sim, porque nunca se pode abusar das oferendas da Natureza).
Mario Cláudio é a integridade do Pequeno Príncipe. É um vastíssimo tesouro. Tê-lo como vizinhança é extraordinário, porque, vira e mexe ele invade minhas dependências.

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