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17 de junho de 2006

Mulher Fatal

Bolsa de Valores. Inquietude das finanças. Abstinência do trivial, do aconchego à alma. A favor da estética... Vaivém de pagamentos, dívidas agigantadas, fileira de empréstimos.
Loira, corpo preenchido; corpo que, num instantâneo, faz da estirpe masculina a condição de cigano (em conotação Rodriguiana). Gos-to-sa. Comportamento de deusa mitológica onipotente.
Os homens salivam perante um artesanato inflado e uma personalidade carinhosamente batizada de Temperamental. Lígia dirige-se a Cláudio (com quem tem um filho) com acidez, prepotência. Ela tem mil justificativas para isso, afinal é um capricho das mãos ocultas da Vida. Que arremate! Uau!
“Mulher Fatal”. Concentração de deturpações. O Fatal sai de continentes inimagináveis. O Fatal é que rege as Lígias, as Carolinas, as senhoritas, as donas sem status. Ser fatal é imperícia do humano.
Fatal é a grande utopia da Existência

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