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29 de junho de 2006

Janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro

O quanto a vida tem se entendido. De repente, os moinhos de ar me perseguem, me garantem o vigor, ainda que um vigor anêmico de, simplesmente, ter o Mundo a meus sentidos.
Atualizo minha arte que agora sucumbiu ao Populismo das mais novas tecnologias. Há os registros de todos os textos publicados, há os meses do ano, há os dias do ano, há os meus fôlegos temíveis. Há créditos à matéria. Grande camaleão. Grande clichê bordado com novos recursos.
Comungam a mesma hesitação. Quem se dispõe a isso torna-se, numa manobra de céus, arteiro. Os demais vão tapeando os ventos com janelas delgadas feito a eternidade em que se acredita. Quem duvida a vida envereda a um vício qualquer. Inevitável. Fatal.
Sem o advento da linguagem, talvez meus sentimentos pronunciar-se-iam na gangorra de berros e contorções. Seria o reflexo de sóis, de matas, de qualquer substância culminada em Mundo.
Mas as palavras concentram minhas vicissitudes... Censuram e endireitam os primitivismos. Mas não conseguem encontrar o que me assola. Apenas batizam as ramificações dos martírios. Batismos enfileirados... Fileiras à espera de martírios. E idolatram quem deu nome aos bois. Meros observadores das conseqüências com que convivemos. Observe. Esteja alerta. Novos Einsteins despedaçar-se-ão em promessas de vida humana.

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